segunda-feira, setembro 18, 2006

A Letra

São 7 e meia, amor
Tens de ir trabalhar
Acordas-me com um beijo
E um sorriso no olhar
E levantas-me da cama
Depois tiras-me o pijama
Faço a barba
E dá na rádio
O Zé Cid a cantar (este é tipo Jardel!!!)

Apanho o Autocarro
Vou a pensar em ti
Levas os miúdos
Ao jardim infantil

Chego à repartição
Dou um beijo no escrivão (um tanto ao quanto duvidoso...)
E nem toco a secretária
Que é tão boa!

A pouco e pouco se constrói um grande amor
De coisas tão pequenas e banais
Basta um sorriso
Um simples olhar
Um modo de amar a dois

Às 5 e meia em ponto
Telefonas-me a dizer:Não sei viver sem ti amor
Não sei o que fazer
Ela Faz-me favas com chouriço
O meu prato favorito (muito boa esta parte, o Cid é um poeta!!!)
Quando chego para jantar
Quase nem acredito!

Vestiste-te de branco
Uma flor nos cabelos
Os miúdos na cama
E acendeste a fogueira
Vou ficar a vida inteira
A viver dessa maneira

Eu e tu e tu e eu e tu e eu e tu (este final com tantas trocas baralha-me um bocado... não sei se será só de mim, mas fico com os olhos vesgos de olhar para esta frase...)