Insanidade mental letal

Começo a ficar cada vez mais preocupada com o estado da minha sanidade mental...ou falta dela. Tudo começou com o visionamento de uma certa e determinada série de televisão. Resisti, resisti...fui resistindo...fui vendo por gozo...e agora quando dou por mim, às 19h lá estou eu em frente ao aparelho televisivo a ver a dita série. O pior é que olho para aquelas personagens estereotipadas e todas tão cor-de-rosa e penso isto é tão estúúúúúpiido, mas a verdade é que fico inerte, como se me tivessem injectado uma substância anestésica. Até já tive uma visão do meu futuro: o corpo dormente no sofá, a boca a balbuciar qualquer coisa imperceptível, sendo incapaz de pronunciar o que quer que seja a não ser brlah, brlah, brlah.
Não sendo esta inércia suficiente, dei por mim a não desgostar (ok, pode dizer-se que a gostar, até) de uma sobremesa deveras amarga...não a sobremesa no seu todo, mas uma das suas camadas...posso, talvez, chamar-lhe a cereja em cima do bolo. Imaginem um bolo onde se esqueceram de pôr açúcar, onde em vez da farinha colocaram pó de milho e juntaram beringelas a ovos podres...mas no topo há uma cereja deliciosa. Essa é a sobremesa de que falo. Descontente com o facto de ter provado e ter gostado, ainda fui à procura dessa sobremesa. E agora a cereja passeia-se pelas ondas sonoras do meu portátil...internem-me!Exorcisem-me!Dêem-me uma marretada!!